noticias_bg

Arquivo

Crónica – J14 Campeonato INATEL

TFC 4-3 Trem Bala

“O campeão tremeu mas nao cedeu”

O adversário em desta jornada colocaria à prova a caminhada em busca da renovação do título. Ou não fossem eles os responsáveis pela única derrota na prova registada pelo Técnico Futebol Clube.

César, astuto, e perante algumas ausências de peso no “seu” onze, apresentaria alguns twists na escala inicial.
Maxi empurrava Zédu para a sua frente, e Telmo assumiria o mesmo local, no flanco oposto, na dianteira de Coelho. No miolo seria Pinto a render um dos mais utilizados da época, João Silva.

Rola a bola! Ou pelo menos tentar-se-ia transparecer que a bola “rolava”.

Um arranque titubeante por parte do TFC, proporcionaria muito cedo uma boa defesa de Campa. Lance muito consentido dentro da área do Instituto, que após muita permissividade da defesa da casa terminaria com uma defesa a atenta de Campa a garantir a manutenção do nulo.

O desenrolar dos acontecimentos pressupunha alguns ressaltos e interferências na construção do jogo do TFC. No entanto, aos poucos, e muito devido à clarividência de Telmo, o Técnico conseguiria estabilizar o seu jogo de posse. Possibilitando assim a chegada aos tentos iniciais.

Primeiro, através de um pontapé de canto na direita. Desvio ao primeiro poste de Paixão, e Honrado a encostar ao segundo pau. Os centrais a combinarem para o 1-0!

Bonito!

Depois, um dos momentos mais esperados da época. A seca chegaria ao seu final. E Miguel Pinto poderia respirar novamente. Depois de 9 meses, nasceu outra vez! Zédu, na fecundação. Uma assistência primorosa a deixar Pinto na cara do golo.

Antes do descanso, um momento para esquecer. Bola parada para o Trem, e como tantas vezes no passado, uma falha de comunicação a fazer-se sentir. 2-1…

Campa
Maxi
Honrado
Paixão
Coelho
Anjo(C)
Barros
Pinto
Zedu
Rafa
Telmo

Mas, Zédu necessitaria apenas de alguns segundos para voltar a colocar alguma serenidade na imagem geral do jogo.
Iniciativa individual pela direita, com penetração interior, paralela à linha da grande área, e puxada atrás de canhota que só pararia no ângulo superior esquerdo da baliza dos Trem Bala. Um golaço do nosso homem do Pico.

Fertilidade para dar e vender!

César, beneficiando de nova vantagem de dois golos, preparava-se para realizar as primeiras mexidas no team.
Entretanto, e enquanto Tomás e Ricardo ajeitavam as meias na lateral, surgiria o 3-2. Num canto, novo lance de passividade, com finalização fácil de cabeça já dentro da pequena área.
Anjo, ciente que seria um dos sacrificados, tentaria de fora da área. Boa execução e excelente defesa do keeper.

Aos 53 minutos, Tomás e Ricardo renderiam Anjo e Maxi. Zédu assumiria a interior e Tomás ocuparia agora a sua posição na ala direita.
O jogo estava agora algo dividido com o Trem Bala a forçar a eventualidade de um terceiro golo.
Golo esse que surgiria a meio da segunda parte. Zédu tenta uma flor no miolo, recuperação e transição rápida do rival que coloca na profundidade entre Ricardo e Honrado. Campa falha o tempo de saída, e com alguma felicidade a bola acabaria por sobrar para o avançado que finaliza com competência. 3-3!

César reagiria rapidamente, e Craveiro seria o homem escolhido para entrar para o lugar de Telmo. Com esta troca, Rafa descairia para o flanco canhoto.
E seria precisamente Craveiro a fabricar aquele que seria o golo da vitória. Com uma cavalgada pela meia esquerda, a visionar a desmarcação de Zédu no interior da área, e a servir no timing certo para o 4-3 ao cair do pano.

Estava feita a pomba!

#sempretecnico