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Que seja um anão

Ano novo, a mesma vida! Sem ninguém perceber como, parece que foi dado o pontapé de saída a mais um ano sem que Cavaco Silva se tenha apercebido que já faleceu. Tal como já é tradição as passas da passagem de ano continuam sem fazer efeito e pouco ou nada mudou desde que se ouviram as 12 badaladas: continua o amor ao desporto rei, as banhetas pós-treino e o chamado “Bullying Construtivo” ao Guilherme “Inácio” Jardim no balneário.

Primeiro treino do ano invariavelmente marcado por frases já tradicionais no seio do balneário. Desde o “Feliz ano meu querido” típico do jogador normal, ao “Que tenhas um anão” do Honrado, passando pelas lamentações “Devia ter corrido mais e comido menos no Natal” inerentes a todo o plantel, tudo se repetiu.

Mês de janeiro como sempre caracterizado pela falta de jogos, há apenas a registar duas partidas de elevado risco: o jantar do amigo secreto fora das 4 linhas e o jogo com o ISEG dentro das mesmas. Começando pelo jantar, o Instituto vestiu-se a rigor para mais uma exibição de gala. De kits de iniciação à cerveja para os menos alcoólicos, para pedidos de #FicaHonrado aos mais velhos, a imaginação tomou conta do restaurante Cinderela tanto quanto o SLB tomou conta do mercado de Inverno. Num cenário tão insólito quanto um Braga vs Estoril na Arábia, há registos fotográficos, mas não mentais, que comprovam que todos os resistentes chegaram a casa bons de saúde.

Em mês de novidades na operação Marquês, o Instituto demonstrou ao ISEG quem é o verdadeiro dono disto tudo! Salgados e Sócrates à parte, já à partida era sabido que a única coisa que o ISEG tem melhor que o IST é o gordão. E o Instituto comprovou-o dentro de campo! Numa primeira parte de sentido único o Instituto vê congratulado o seu domínio com uma vantagem de 2-0 ao intervalo. Primeiro através de um canto adjudicado a Tiago Reis e depois através de uma recuperação alta de Carlitos Teves o Instituto chegou ao intervalo com um resultado tão confortável quanto justo. Na segunda parte não foi só Miguel Albuquerque que evocou imunidade política, mas também o Instituto evocou imunidade defensiva. Numa defesa sólida a fazer lembrar os melhores tempos da época anterior, a autointitulada “Defesa de Betão” consegue a sua primeira clean sheet da época.

E agora vem aí fevereiro! Mês que conta com as 3 partidas derradeiras à fase regular e em que se pretende carimbar a passagem à final-4 lisboeta. E se a AD passou o mês de janeiro a preparar o silêncio do Gonçalo da Câmara Pereira, o Instituto utilizou-o para preparar os jogos que se avizinham. E se o Maló de Abreu conseguiu trocar as voltas a toda a gente para receber ajudas de custos em Coimbra, esperemos que este mês se dê um passo importante para meter a AE a suportar as ajudas de custo no nacional em Aveiro.

Um abraço à família Les Bleus,

Pedro Ventura